A nortalgica Sexta-feira

Sexta-feira recorda-me tudo da semana, não tenho ânimo de ler nada, ou entreter-me com coisa alguma, muito menos, dormir tarde!

Sinto a falta de uma coisa que não tem como eu nomear. Sinto falta muitas vezes de escrever as coisas que sinto.

Vejo muitas situações, todavia será que sei filtrar todas elas?

Vejo e percebo o filtro como um impulso para  o meu crescimento. Ouço  Adriana Calcanhoto e percebo na letra de suas músicas uma leveza que leva, aos poucos, o meu cansaço acumulado para longe dos meus sentimentos. 

No fim não sei para onde vai. 

Sirvo-me de duas teorias para entender a minha vida, sendo eu um trabalhador de um supermercado da Av. Tabapuã, aqui em São Paulo, tendo que aturar com grande paciência as reclamações feitas por todos os funcionários que precisam atender os clientes com devoção e atenção. A primeira é: nunca perder a calma, a segunda é: entender como posso aprender todos os dias, até mesmo, com músicas que nos transportam para outras dimensões. 

Ser feliz, ou criar situações de felicidade, depende apenas de gestos que não maltrate as oportunidades diárias desde as certezas do dia-a-dia às inconveniências inesperadas. 

Sexta-feira é o dia da felicidade moderada, dos sonhos longos e da garantia que o sábado é mais tranquilo e o domingo foi feito para a nostalgia das mentes desejosas de uma paz que se foi.

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