Eis enfim, um tempo de conversão


Nem tão pouco encerrou-se as manifestações momescas, na qual, a sensualidade da carne esteve em evidência, o calendário litúrgico prenuncia ter chegado o momento de se voltar para o interior de si mesmo para vivenciar a quaresma. Tempo propício para se buscar a penitência, num percurso no qual, o deserto inóspito, seco, rude; nos quer educar para a prática da caridade, para o jejum, para a converção. Confrontar-se com o encontro conosco mesmo e encarar nossa natureza selvagem. Rebelde em sua desobediência às regras, aos preceitos éticos e morais para encontrar uma purificação libertadora, duradoura e restauradora. Para buscar o perdão de nossos pecados e a aproximação com o próximo, que afastamos de nosso convivio por nossas atitudes conscientes ou inconscientes, que pela irresponsabilidade do cuidado, acabam por prejudicá-lo. Eis o grande desafio dos quarenta dias de deserto, eis o grande desafio pelo qual atravessamos toda a vida.

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