Com Licença Poetica a São Franciso, o Santo de Assis.


Francisco a chamou, Irmã, e a ela, devotou amor. Eu, a chamo Senhora, e devoto a ela, Respeito. A essa Milenar Presença, como não ter Referencial Conceito? Penso nela sim, em muitos momentos, mas, não o faço com medo. Esse Respeito que em mim aflora, vem da inerente condição de Existente e para que Existimos, senão, para este encontro definitivo com ela um dia, não se sabe quando e nem como? Essa Senhora tenho certeza, me espreita com deleite nas minhas mais intimas e secretas incursões, por essa errante vida de Mazelas e de Delícias tão irresistivelmente, difíceis de abandonar. Se não se pode Escapar ao Abraço dessa Senhora e nem ao Contato com seu Colo, por que não esperar então o Encontro Definitivo com Ela, mas sem o aparente desespero. Tão comum e tão patético, que nos paralisa e nos impede muitas vezes, de observar e gozar a vida, que ligeiramente passa nos Acariciando a Alma com seu Doce Hálito Juvenil. Ah, não temo a Morte e sim a Respeito, por que invejar Francisco se o mesmo destino a ele concedido, é também um legado a todo Ser Vivente Remido?

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