Viagem ao centro de mim mesmo


Romper o medo do encontro comigo mesmo, pode ser aceitar o difícil convite insistente que a tanto tempo, ronda minha percepção de que, não se adia o confronto com minha própria natureza.
Lá, dentro de mim descobrir o quanto é complexa a teia de meus sentimentos, envoltos numa névoa tênue de dissabores, decepções, rupturas, afirmações e contradições, por me ver nu diante dos apelos que vem de fora, a partir da percepção dos olhos que me enxergam, e fazem seus juízos.
Essa viagem ao centro de mim mesmo, é assaltada por um misto de nostalgia e fatalismo, não por falta de alternativas, mas por excesso de auto suficiência.
Bastar-se a si mesmo, é ou não o objetivo perseguido ao longo desta vida, que não se esgota em si mesma e pode ser longa ou curta, mas nunca finita.

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