O futuro do brasil


Setor3 - 1
Os brasileiros acham que o resto do mundo presta, exceto a África e o Brasil. Realmente parece um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os pontos positivos próprios, enquanto no Brasil há uma tendência em maximizar os negativos. Até neste texto tenta-se falar bem do Brasil.
Assim, dentro deste CONTEXTO, depara-se com o tamanho do Brasil e das coisas que ele tem e só quem mora aqui pode constatar. É comum ouvir em rodas de conversar, pessoas dizerem coisas negativas a respeito do Brasil, e escuta-se sempre os mesmos jargões: “brasileiro é burro”, “aqui só tem ladrão”, e a última vista em um post da internet que dizia: “Brasil, não admite amadores”, frase engraçada, mas que de engraçado não tem nada.
Assim, faz-se necessário sublinhar que o país, nos últimos anos, passa por uma das crises mais intensas, após um curto período onde ocorreu crescimento econômico e o fortalecimento das classes trabalhadoras.  Desta vez, a nação brasileira se dirige para o subsolo da sua própria casa, constatando seu próprio fim o que o torna serviçal de outras nações, as quais estão se assentando na sala de estar. Porém, este equívoco relaciona-se àquele adolescente que sabe não ser mais criança, porém precisa encarar o mundo como gente grande. Em Brasilis as terras ricas de ouro, minério, diamantes e atualmente o nióbio como a grande diversidade biológica serão repassadas ao mercado para usarem da melhor forma possível que preferir. Uma vez que, a nação, através de tratados sigilosos internacionais fazem do país uma nação de meros operários.
Fonte: Agência Brasil - 2
Das inúmeras coisas boas que o país tem pode-se considerar que a de maior valor são as riquezas minerais e o potencial ativo da nação, sua mão de obra ativa e passiva (os produtores de bens e os consumidores), apesar das questões relacionadas às leis trabalhistas, renovadas no início de 2019, uma coisa é certa a proteção do estado ao trabalhador foi a zero. Na verdade, se aumentassem o poder de compra e distribuíssem a renda parte da desigualdade cairia pela metade. Nota que neste pais as pessoas formam um bloco de consumidores ávidos e que querem novidade. Porém seus habitantes deparam-se com o alto valor dos bens que são taxados carga tributária, interrompendo um ciclo de benesses no campo do prazer e da realização pessoal. Segundo os dados do CRAS, órgão da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, o número de miseráveis e pobres atinge, atualmente, a faixa dos 13,2 milhões de pessoas, 500 mil por ano num período de 4 anos.
Enquanto a velha e tradicional mídia chafurda a população de informações negativas sobre a esfera política entre gafes, desacordos e notícias “escatológicas”, parafraseando Ciro Gomes, os trabalhadores permanecem em seus locais de trabalho, os quais, muitas vezes, ao chegar do trabalho desejam descansar. Assim para eles a última opção é analisar os ocorridos em seu país. Tal lógica o impede de tomar alguma decisão condizente e reivindicar os seus direitos. Questões à parte, o que se pretende aqui é enaltecer o que o país tem de melhor.             
Fonte: Abraji - 3
            Realmente o que o país tem de melhor é o conteúdo humano... passivo às notícias da mídia, cansado de saber de tantas falcatruas que cansa sua atenção tão frágil e delicada, obrigando-o a desligar a TV ou colocar no futebol. Contudo, não querem sair de suas casas, abandonar, ao menos por duas horas, o comodismo e lutar pelos seus direitos e ir ás ruas. No Brasil vive-se uma onda de desejo e situações incompletas, as quais não se realizaram, do trabalho que não atendeu as necessidades do operário, dos estudos que foram interrompidos, da segurança que passa a passos rápidos, das refeições tóxicas, das impunidades e das cruzes aos nossos mártires. Uma pena é saber que grandes mudanças são precedidas por catástrofes e problemas sociais graves, até mesmo doenças, como ocorreu na Europa e a Peste Negra. Talvez é a hora da real mudança, gradativa, talvez lenta, porém em voga no Brasil.

3 - https://abraji.org.br/noticias/agencia-publica-e-oxfam-abrem-inscricao-para-bolsa-de-reportagem-sobre-a-fome-no-brasil

Deivison Fernandes

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