Disjuntor

Terça-feira, 25 de maio de 2021, acordei, notei fortes espirros e uma leve dor no corpo. Evidente, que me veio à cabeça ser a COVID-19, mas, logo me precavi de analisar os locais, os encontros, visitas; se cometi alguma gafe ao uso da máscara ou o álcool em gel. Ainda bem que não, pois segui todas as medidas recomendas pelas autoridades. Hoje, estou melhor e acho, que o ocorrido foi devido a mudança brusca de temperatura dos 28° para 10°, mesmo assim para o desencargo de consciência fiz o exame e aguardo o resultado. Sobretudo, permitam-me elucidar um contraponto...?

A respeito da nova variante da Índia um tanto quanto mais transmissível e atualmente circula livremente pelo país a começar, ironicamente, pelo estado de São Paulo, razão pela qual nos faz pensar os verdadeiros motivos desse mais novo inimigo. Primeiro as autoridades brasileiras ao se referir sobre a entrada de estrangeiros  no país deve seguir o que indica a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, que diz: “Todos [...]terão que apresentar o teste ‘PCR’ não reagente para a COVID-19 em seguida preencher a declaração de Saúde do Viajante para embarcar no Brasil”. Ainda acho pouco, e após o desembarque, creio que o isolamento de 40 dias seria mais eficaz. Pelo menos é o informado pela portaria de 08 de jan. de 2021. Ok, mas não é indicado usar a lei do Talião: olho por olho e dente por dente, muito menos o toma lá dá cá. Segundo a época países como:

Estados Unidos,

Japão,

Austrália,

*Índia*

e algumas nações da

Europa

Suspenderam a entrada temporária de brasileiros e até países da América Latina tem barrado a entrada de brasileiros. Isso quer dizer que brasileiros não entram nestes países. Ou seja, o mundo não quer saber de nós.

Segundo, no campo da economia grandes investimentos internacionais estão repensando as negociatas devido à má gestão econômica e o despreparo do governo federal em lidar com a pandemia.

Na realidade, fizeram de nós reféns das atrocidades do Corona Vírus e para a filósofa Suzi do #ICL (Instituto Conhecimento Liberta) “O brasileiro está sem amparo”. Muitos vão dizer que cada um que dê a si o amparo necessário, porém o governo é o verdadeiro vilão de tempos sombrios como estes. Não há uma liderança capaz de editar os novos rumos, não havendo o Novo Normal, como a grande mídia afirma todos os dias.

Uma observação válida é ressaltar que sendo a Índia a “farmácia do mundo” ela apresenta contradição, quando o assunto é combater o corona vírus e ‘terrivelmente’ a população é organizada no sistemas de castas  fato que dificulta muito o combate ao vírus , pois o sistema é vinculado à religião da maioria dos indianos e causa descrença na ciência tornando-se um verdadeiro empasse. Assim, por causa da má gestão da dita “farmácia do mundo” falha nas demandas de sua própria nação e se contradiz quando é cuidar dos seus. Análogo ao Brasil quando o assunto é o preço dos alimentos e de serviços públicos como o preço do gás de cozinha, da luz e da água.

No desgoverno

No Brasil, os governantes deslumbrados com a ideia de retrocesso sejam de regimes ou de décadas como as de 64 e até mesmo ao ditador Mussolini, uma pífia representação com a passeata de moto no centro do Rio de Janeiro. Tentam reduzir a população menos favorecida à miséria e colocar todos no gargalo da morte. Negacionistas acreditam que o quanto pior melhor. Estes serão lembrados pelas iniciais a segur: Misô... Desg... Maldi... Criminos... Sádic... Neofa... Anenc... Psicop... e a lista negra continua sem fim.

Acredito neste momento no poder que podemos realizar ao unir forças, pois há a profunda ameaça à vida dos brasileiros. O que precisa ocorrer ainda para entendermos que o país está perdendo muitas vidas?

À caminho da 3ª onda de contaminados e a qualquer momento pode surgir outra cepa modificada em consequência da evolução dos vírus. Outro agravante se apresenta: 41 milhões de desempregados, atualmente, 14,7% a mais aos 13 milhões deixados com o golpe de 2016. Cerca de 880 mil famílias com renda inferior ao básico de sobrevivência. Fontes do IBGE

Jacaré gigante da Amazônia — Foto: TV GLOBO



Dói quando ouvimos: Se tomar a vacina vai virar Jacaré”, (Pena que ele é aplaudido no vídeo)

Um absurdo!

Os poderosos abusam e são sarcásticos na cara do povo.

Não há escrúpulo algum;

debocham da ciência;

um rosário de tragédias.

Em São Paulo e demais capitais brasileiras como: Belo Horizonte e Rio de Janeiro grassam a quantidade de moradores de rua e desabrigados. Neste contexto, a fome não é o único problema. Pois dados, segundo o coordenador de projetos da AEB – Porto Seguro – o prazo de um desabrigado retomar sua vida normal é de 3 meses, após esse tempo o indivíduo adere as facilidades da rua e não deseja retornar a normalidade, quando não, muitos deles, são usuários de droga, o que requer maior cuidado aos assistidos. Outro fator interessante é que no meio deles o contágio é quase nulo e são raros os registros da Covid-19...

Infelizmente o retrato atual nosso é a embriaguez do povo e todos estão em um automóvel e há um bêbado no volante! É preciso parar, cancelar, brecar, interromper o processo, mas parece não ser possível, não podemos continuar a apoiar o erro. Tornemo-nos disjuntores e interrompamos o ódio, o falso profeta.

Não há direita nem esquerda, o que há são vidas brasileiras e o Brasil. O pensamento precisa ser unitário, o pensamento precisa ser único, até mesmo a ideia de duas manifestações é equívoca, mas para haver a tese é necessário haver a antítese e a síntese. Para o mal cair precisamos unir as forças e não brigar, basta de a ideia dos números que enchem a Avenida Paulista. O falso profeta está no poder junto à legião de estupradores, pedófilos, machistas, xenófobos, misóginos e neofascistas. Querem interromper o progresso humanitário para construir uma nação de perdedores e machucados no futuro do país. Basta!

Crianças machucadas, mulheres machucadas, idosos machucados. Toda comunidade preta, indígena, LGBTQIA+ sangra. O povo sangra e ainda nem sabem o porquê de tanta maldade e ilusão. Um dia os livros de história hão de contar a verdade. Parafraseio Elisa Lucinda, em: Só de Sacanagem, agora não conseguimos mudar o passado, mas se a gente quiser podemos mudar o final.

Criança - Observatório do 3º setor




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