Carnaval

Em vermelho escrevo e diviso da janela, a paisagem que dilui-se na escuridão, após ter morrido a tarde, e a noite abruptamente, aparecer, integrando-se ao cenário da cidade centenária.
É sábado de carnaval, não ouço o repique dos tamborins e os toque dos surdos, não vibrarão as cordas do meu coração que bate ritmado tentando captar alguns sinais de alegria, vindo do riso dos foliões, é brisa que sopra assanhando as folhas das palmeiras do jardim de uma casa vizinha à minha janela.
Belo Horizonte, não está deserta, no entanto, o ruído da folia momesca, ainda não fez-se notar, é carnaval, mas se o povo não se manifesta a alegria é vazia

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